Estão em estágio avançado as obras de implantação de mais
uma etapa do sistema de esgotamento sanitário de Paulo Afonso. A nova estrutura
vai direcionar todo o esgoto lançados nos canais Centro e Perpétuo Socorro para
a estação de tratamento de esgoto da Embasa, reduzindo significativamente o
lançamento de poluentes no Rio São Francisco. Os investimentos são da ordem de
quase R$2,5 milhões e a obra será entregue ainda neste semestre.
Mais de 13 mil imóveis da região central da cidade lançam
indevidamente o esgoto nos canais de drenagem Centro e Perpétuo Socorro e os
efluentes seguem diretamente para o Rio São Francisco sem nenhum tratamento.
Visando reduzir a poluição gerada por essa prática, a Embasa está implantando
uma estrutura para captação desse esgoto - são duas estações de bombeamento
para captar e direcionar os efluentes para uma Estação de Tratamento de Esgoto
(ETE). Na ETE, todo o esgoto passará pelo processo de tratamento antes de ser
lançado no rio. Com isso, vai se evitar que quase 10 milhões de litros de água
poluída cheguem ao São Francisco todos os dias.
“É um importante investimento que vai retirar o despejo de
esgoto sem tratamento do rio e contribuir para que o ecossistema aquático seja
preservado”, destaca o superintendente de operações da Embasa, Raimundo Bezerra
Neto.
Tratamento – Nas estações de tratamento, mais de 80% da
carga orgânica do esgoto prejudicial ao meio ambiente é retirada. É um processo
biológico de tratamento, desenvolvido e monitorado de acordo com a Resolução
Conama 430/2011, que dispõe sobre condições e padrões de lançamento de
efluentes. Em Paulo Afonso, atualmente, são cerca de quatro milhões de litros de
esgoto tratado todos os dias.
Nos últimos anos, a Embasa vem realizando importantes
investimentos na área de esgotamento sanitário em Paulo Afonso, totalizando
recursos de cerca de R$95 milhões. São quase 12 mil imóveis atendidos pelo
sistema e que deixaram de lançar esgoto in natura em lagos municipais e no Rio
São Francisco. O índice índice de atendimento com coleta, transporte e
tratamento do esgoto doméstico chega a 36% do município.
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