A tática dos Bolsonaro para estarem sempre na mídia.

 

Não é de hoje que a mídia dá espaços as ações midiáticas feitas por Bolsonaro pai. E durante muitos ele se utilizou do “circo” para estar em evidência. Lá no Congresso nacional alguns dos seus pares sabem muito bem as artimanhas que ele utilizou e vem utilizando ao longo de seus treze anos como parlamentar.

Certa vez, Bolsonaro estava reunido com alguns parlamentares no restaurante da Câmara dos Deputados de Brasília almoçando. No meio da farra, toca o telefone dele. Logo em seguida ele se levanta e rindo diz: vou ali fazer raiva a uns gays. Naquele momento estava tendo uma reunião para debater a causa LGBT.

Ele chega na sala, passar por alguns jornalistas e cumprimenta. É a forma de mostrar que chegou para estragar a reunião. Sente em uma cadeira perto das câmeras de TV e fica lá, como se nada quisesse. Incomodados com a sua presença, todos que fazem o uso do microfone registram o abuso de sua presença naquele local. Ele espera o momento certo para se levantar e fazer duas ou três frases já preparadas para estarem estampadas nos jornais e nas TVs. E foi, e é com está forma de fazer e se manter em evidência que ele e agora seus filhos, veem mantendo o nome nas manchetes, muitas vezes repercutidos pela militância de esquerda que não percebendo que o que eles querem é o “falem mal, mas falem de mim”.

Como filho de cobra não nasce coelho, o Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), que não tem o brilho do pai resolveu, também, arrumar seu espaço na mídia e propôs o projeto que criminaliza o Comunismo no Brasil. Ele sabe que não será vitorioso, mas já garantiu manchetes na imprensa. Como o objetivo de alterar as Leis Antirracismo e Antiterrorismo para punir quem fizer “apologia” do regime com penas que podem chegar a até 30 anos de reclusão. O texto está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara desde junho de 2016, sem prazo para ser apreciado. Ele sabe que não será vitorioso, mas já garantiu manchetes na imprensa.


Pode-se entender os planos da família para estarem em evidência. O que não se entende é à esquerda repercutir insistentemente o que eles fazem, dando ainda mais visibilidade ao nome.

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