O agricultor José Ailton dos Santos falou da importância da assistência técnica para o melhoramento da produção e comemora a ampliação da renda. “Antes, eu plantava a palma de forma errada, em relação ao sol, eu plantava o inverso do que era o correto. Eu também colocava fogo para limpar os pastos e fazer o nosso roçado, mas hoje, através da Ater, a gente transforma essa matéria orgânica em adubo rico. Em relação à renda, melhorou muito. Em tudo quanto é lugar, a gente comercializa. Se eu hoje plantar 100 pés de coentro, eu consigo vender todos”.
Sobre a comercialização, Daniel dos Santos, técnico da prestadora da Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha), contratada para realizar a assistência técnica no local, comenta que a contribuição ultrapassa as práticas agroecológicas como na questão das palmas. "O nosso apoio fortaleceu a Associação a criar grupos para comercializar, seja por meio do WhatsApp, seja em feiras livres e na feira agroecológica".
Criação conjunta
Presente às atividades, o superintendente da Bahiater, Lanns Almeida, celebrou esse novo movimento das caravanas. “É um momento muito importante para a nossa gestão, o de estar visitando o agricultor e a agricultora, entrando na casa deles e vendo as experiências. É um momento de construção conjunta nesse território tão pujante como é o Itaparica, com tanto comprometimento entre a SDR, seus parceiros e os agricultores e agricultoras".
A técnica e uma das fundadoras da Agendha, Edvalda Aroucha, parabenizou a caravana, que segue até quinta-feira (14/4). “Esse encontro é muito importante para aproximar o Estado do agricultor, da agricultora e perceber o resultado do que vem sendo investido. Ver o agricultor produzindo, ver a segurança alimentar e ver a geração de renda. Tem mulher que chega a tirar R$ 500 no seu canteiro e isso, para agricultura familiar, é muito importante, porque gera o empoderamento dela e a sua autonomia".
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