O presidente da Adebasul, Jeronias Libanio, destacou que a gestão da nova unidade de processamento mostra que os agricultores e agricultoras familiares são capazes de gerir grandes equipamentos, resultando em grande faturamento. “Hoje, com a unidade, a gente está saindo de um faturamento anual de R$ 1,4 milhão para R$ 5 milhões, além de gerarmos 15 empregos diretos e renda para mais de 100 produtores da nossa região. Nós estamos de igual para igual com qualquer empresa porque a nossa agroindústria é praticamente 100% industrializada tecnologicamente”.
Com investimentos de mais R$2 milhões, por meio do projeto Bahia Produtiva, a nova unidade foi requalificada e conta agora com equipamentos como três câmaras-frias que suportam uma capacidade instalada de 100 toneladas de polpas por dia.
Afrorisval Almeida, presidente da Coolerg, afirma que o novo
laticínio traz uma retomada da produção. “As nossas instalações foram
construídas há mais de 20 anos e precisavam de uma revitalização como está
sendo proposta pelo Governo do Estado. Agora, a gente vai poder ter um
resultado altamente positivo porque a nossa produtividade vai aumentar e os
associados ativos também, já que hoje temos 110 associados, mas só 60 ativos
devido à baixa produtividade”. Para a construção do novo laticínio, serão
investidos de R$720 mil.
Reunião do Ciapra
Ainda em Gandu, a SDR realizou reunião do Consórcio Intermunicipal da APA do Pratigi (Ciapra Baixo Sul) para discussão e apresentação de resultados e novos projetos na tarde desta terça-feira (22), com a presença do governador Rui Costa.
Entre as novidades, está o fortalecimento da assistência técnica e entrega de kits produtivos para aumentar a produtividade do cacau na região. A expectativa dos gestores é aumentar a média de produção de 25 arrobas de cacau por hectare para 80 arrobas, ao final de três anos de convênio.
No total, já são 2.400 agricultoras e agricultores
familiares beneficiados, com investimento de mais de R$ 5 milhões do Governo do
Estado. Além disso, também foi firmado com o Ciapra Baixo Sul um convênio de
quase R$ 700 mil para ofertar títulos de terra, no sentido de favorecer a
regularização fundiária desses agricultores e agricultoras.
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