(Militantes, dirigentes, simpatizantes, parlamentares, prefeitos e prefeitas)
No último final de semana foi realizada a etapa estadual do Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores na Bahia.
Foram 310 delegados e delegadas, observadores e convidados que participaram do tumultuado Congresso na Bahia que aconteceu na Faculdade de Arquitetura.
Congresso Estadual realizado após um processo do PED com diversas irregularidades que, vão de fraudes até a eleições não realizadas, mas, com resultado computado pela SORGPTBA e referendado pela Executiva Nacional.
O evento, além de eleger delegados e delegadas ao Congresso Nacional, chapa do diretório e presidente estadual, elegeu a tese guia apresentada pela chapa “oPTei” que teve o apoio da CNB e da corrente ‘O Trabalho’.
Não foi feito no Congresso Estadual, nenhum debate sobre o governo do Estado e os seus desafios na atual conjuntura política, econômica e social.
O presidente estadual foi reeleito com 16 votos de frente e teve apoio dos delegados e delegadas da CNB, EPS e O Trabalho.
O candidato opositor, o deputado Federal Waldenor Pereira, teve 147 votos do grupo denominado ‘Muda PT’ que abrange as tendências internas: Reencantar, DS, Movimento PT, EDP, Dois de Julho, Articulação de Esquerda, Avante, Militância Socialista, grupo político de Geraldo Simões e, grupos dos mandatos dos deputados federais Jorge Solla e Luis Caetano.
Na configuração final, o Muda PT ficou com 9 vagas na direção executiva, 28 no Diretório Estadual e 18 vagas de delegados/ delegadas ao Congresso Nacional.
Como podemos perceber, teremos dois anos de profundo embate e debate nas instâncias partidárias.
Cabe ao presidente estadual coordenar o processo de pactuação partidária, preparando a agremiação para as lutas que estão na ordem do dia como as Reformas da Previdência e Trabalhista, além das Diretas Já.
A direção estadual terá ainda, a responsabilidade de preparar o partido para o Processo Eleitoral de 2018 que, elegerá o novo Presidente da República, o Governador do Estado, Deputados Federais e Estaduais e, os Senadores da República.
O PT da Bahia, na minha humilde opinião, saiu fragilizado deste processo interno. Seja pelas fraudes ou pela de falta de capacidade política do campo majoritário em unificar o partido.
O grupo que faz oposição ao presidente reeleito elegeu a maioria dos presidentes e presidentas municipais principalmente nos grandes centros urbanos.
Outra tarefa dessa Executiva Estadual é preparar o processo de eleição interna em 208 cidades que não conseguiram realizar o PED Municipal ou seja, pela acomodação dos seus dirigentes ou pela truculência da Sorgptba.
Espero que o Congresso Nacional que se realizará em Brasília no próximo final de semana, possa ter debates e decisões que apontem mudanças na política geral e na política da democracia interna tão atacada nesses últimos anos pelo campo majoritário.
Osmar Galdino da Silva Júnior
Dirigente Estadual PT da Bahia
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