Instalada a CPI contra o presidente Antônio Alexandre.

O presidente desconheceu a banda de oposição e situação e, segundo ele, usou o regimento interno da câmara para as indicações.

Todos foram pegos de surpresa já que no congresso nacional as indicações são feitas, ou pelos partidos ou pelas bancadas dos partidos. Este é o entendimento da bancada de oposição da câmara de vereadores que dizem não entender como o acusado escolhe quem vai julgá-lo.

Com a indicação do vereador Pedro Macário (PP) como membro da CPI o grupo do deputado federal Mário Negromonte será o fiel da balança nas apurações de todas as denuncias que vão, segundo as denuncias da oposição, de diárias recebidas e não realizadas a contratos irregulares com empresas prestadoras de serviços. Dois dos casos são a do senhor Antônio Galdino que é cargo de confiança na prefeitura local e do vice-prefeito Jugurta que prestaram serviços com suas empresas a câmara de vereadores quando a legislação veta. Como o líder da oposição Celso Brito é um dos maiores críticos do que vem ocorrendo na gestão atual do presidente da casa legislativa, espera-se que a posição dele seja pela comprovação das denuncias com provas. Já o vereador Marcondes é um alinhado do grupo ao qual pertence o atual presidente e salvo qualquer surpresa, tentará de todas as formas impedir que as denuncias sejam aceitas e façam parte do relatório final. Fica então nas mãos de Macário, do grupo do deputado Mário Negromonte, a decisão do que pode ou não ser investigado e de qual será a pena para aqueles que possam ter cometido algum crime. O deputado Mário não deve estar gostando dessa situação já que em ano eleitoral um movimento que vá contra o que a oposição e a população espera poderá ter reflexos em sua base eleitoral que é a cidade de paulo Afonso na Bahia.

Na pressa em terminar a seção o presidente Antônio Alexandre deixou de indicar os suplentes à CPI e este é um fato novo. Teria então efeito legal o que aconteceu ontem?

Tem vereador da oposição já achando que o melhor caminho é que a denuncia seja encaminhada ao ministério público. Segundo ele se isso já tivesse sido feito a solução já teria ocorrido e a cassação, caso comprovada alguma denuncia, seria o caminho a ser seguido pelos vereadores da casa.

Um comentário:

Unknown disse...

É, E AGORA, COMO FICA A SITUAÇÃO DE M.JUNIOR, SE MACÁRIO AFROUXAR??