A capital baiana vive um momento de alerta em suas finanças.
O endividamento do município cresce em ritmo acelerado, pressionando a gestão
local e levantando questionamentos sobre a capacidade de manter serviços
básicos com qualidade. Enquanto isso, o governo estadual, sob a liderança de
Jerônimo Rodrigues, segue em direção oposta: mantém uma das menores dívidas do
país e amplia investimentos em áreas sociais e infraestrutura.
O contraste com Salvador é evidente. A prefeitura enfrenta
dificuldades para equilibrar receitas e despesas, e a dívida municipal cresce
em proporção preocupante. Especialistas apontam que a falta de planejamento de
longo prazo e a dependência de operações de crédito têm limitado a capacidade
de investimento da capital. Enquanto o Estado expande programas sociais e obras
estruturantes, a cidade luta para manter o básico funcionando, o que gera
críticas de moradores e pressiona a administração municipal.
Jerônimo Rodrigues tem aproveitado o cenário para reforçar a
narrativa de responsabilidade fiscal aliada a compromisso social. Em discursos
recentes, o governador destacou que a Bahia não apenas mantém as contas
equilibradas, mas também consegue investir em políticas que impactam
diretamente a vida da população. O Pé-de-meia, voltado para estudantes do
ensino médio, e os investimentos em hospitais regionais são exemplos de como a
gestão estadual transforma equilíbrio financeiro em resultados concretos.
A situação de Salvador, por outro lado, abre espaço para
debate político. O crescimento da dívida municipal pode se tornar tema central
nas eleições de 2026, especialmente se comparado ao desempenho do governo
estadual. O contraste entre a solidez das contas da Bahia e a fragilidade da
capital fortalece o discurso do PT, que se apresenta como alternativa de gestão
responsável e comprometida com o desenvolvimento social.
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