O que torna Messias a melhor escolha de Lula é a combinação
de experiência técnica, lealdade institucional e capacidade de diálogo. Sua
atuação na AGU demonstrou habilidade em equilibrar interesses políticos e
jurídicos, sempre com base em pareceres consistentes e fundamentados. Além
disso, sua idade relativamente jovem garante que o Supremo contará com sua
contribuição por um longo período, algo que fortalece a visão de longo prazo do
presidente para a Corte.
É importante destacar que, em nome da democracia e da
solidez das instituições, o que deve prevalecer em uma indicação ao STF é a
competência técnica do escolhido. Questões como gênero, religião ou origem
social não podem se sobrepor à capacidade de interpretar a Constituição e
defender o Estado de Direito. A decisão cabe exclusivamente ao presidente da
República, e o Partido dos Trabalhadores não pode se dar ao luxo de errar em
uma escolha dessa magnitude. Lula, ao optar por Jorge Messias, reafirma que a prioridade
é a qualidade jurídica e a confiança política, não pressões externas de grupos
de interesse.
A nomeação de Messias também reforça a estratégia de Lula de
consolidar no Supremo um perfil de ministros que combinem preparo técnico e
alinhamento institucional. Assim como nas indicações anteriores de Cristiano
Zanin e Flávio Dino, o presidente demonstra que busca nomes de confiança, mas
que também carregam credenciais jurídicas inquestionáveis.
Com essa decisão, Lula envia um recado claro a todos, o STF
deve ser composto por juristas de excelência, capazes de enfrentar os desafios
constitucionais do país com independência, mas também com responsabilidade
democrática. Jorge Messias, pela sua trajetória e preparo, surge como a escolha
mais acertada para garantir que o Supremo continue sendo um pilar de
estabilidade e justiça no Brasil.
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