Para entender o que acontece atualmente com a sociedade brasileira, e não há notícias que nos cheguem de que em outras regiões do globo terrestre esteja acontecendo o mesmo, a intolerância entre as pessoas no Brasil passou do nível do suportável para o de guerra de destruição em massa de reputações. E basta que uma frase seja dita por descuido e desagrade uma única pessoa para que essa transforme o corrido em uma tempestade de acusações.
Sabe aquela coisa de que “política e religião não se discute?” Pois agora, nada passa sem que a turma do UniZapa – Universidade do Whatsapp fique sem dar uma opinião. E não há espaço para o debate democrática, isso não acontece, o julgamento não admite defesa e vai direto a condenação.
Para se entender o submundo do whatsapp, logo que começou a guerra entre a Ucrânia e a Rússia, membros de grupos que antes conviviam harmonicamente em seus debates,
que o nível desceu para agressões pessoais de lado a lado.
Há argumentos para defender e acusar cada um dos países envolvidos na pendenga. Mas este
clima que deixou de ser de boa convivência já vinha sendo contagiado desde a notícia
dada em primeira mão pela jornalista Mônica Bergamo de que Geraldo Alckmin pode
vir a ser, como já demonstrado, o candidato a vice na chapa com Luís Inácio
Lula da Silva.
Desde que a notícia surgiu que
a chacota, piadas, indiretas e agressões foram acontecendo e nem sempre nesta
ordem. Dependendo de quem entrava no debate, a fala tomava proporções de desrespeito
e recebiam, ponderações e respostas agressivas. Os antes companheiros,
camaradas perderam as razões, inclusive dos objetivos para os quais os grupos
foram criados.
Grupos de jornalistas, de políticos,
de cultura, de artistas e de humor, se transformaram em júri sem advogados de
defesa. Sobram só acusações e condenações.
Mas isto não acontece só na
UniZap, artistas se envolvem involuntariamente em polémicas quando em uma frase
aparece uma palavra que seja identificada como “erro”.
É verdade, os idiotas vão
tomar conta do debate na comunicação. No Brasil não há mais dúvidas, eles já comandam
diariamente as pautas jornalísticas e os debates.
As redes sociais estão cheias de juízes que condenam por convicções.
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