A Bahia lidera nacionalmente a produção de 11 bens minerais
- Barita, Bentonita, Cromo, Diamante, Magnesita, Níquel, Quartzo, Salgema,
Talco, Urânio e Vanádio. O estado encerrou o mês de abril com um aporte de R$
7,9 milhões na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral
(CFEM) e R$ 482 milhões arrecadados com a Produção Mineral Baiana
Comercializada (PMBC). Estes dados fazem parte do Informe Executivo de
Mineração, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta
Segunda-feira (1°).
“Os três principais
bens minerais responsáveis por este resultado foram o Ouro, com 36% da
exploração, nos municípios de Jacobina e Barrocas; o níquel, com 18% da
exploração em Itagibá e; o Cobre, com 12% da exploração em Juazeiro. O nosso
estado é uma verdadeira potência em bens minerais e isto tem forte impacto
positivo na economia", destaca o vice-governador João Leão, secretário de
Desenvolvimento Econômico.
Um dos destaques, no segmento empresarial, reportado no Informe
de Mineração, é a Yamana Gold. A empresa, que possui uma mina subterrânea na
cidade de Jacobina e é responsável por cerca de 1,4 mil empregos diretos e mais
700 indiretos no estado, anunciou a fase dois do seu projeto de expansão, com
investimentos na ordem de R$ 300 milhões e conclusão prevista para o início de
2023.
Já o destaque entre municípios, Jacobina protagoniza o
documento divulgado pela SDE. A cidade tem a lavra legalizada de Ouro e é uma
das mais antigas do estado, com operação desde 1880. Além do ouro, o município
produz agregados para construção civil, como areia e argila, e rochas
ornamentais. No mês de abril, a PMBC do município foi de aproximadamente R$ 134
milhões e a CFEM gerada foi de quase R$ 2 milhões.
Foto: Divulgação/Atlantic Nickel.
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