Estudantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie
realizaram um protesto na manhã desta quarta, 27, contra o presidente Jair
Bolsonaro. Segundo a organização, mil pessoas participaram do ato. O presidente
está em São Paulo, onde passará por exames médicos, e havia expectativa de que
ele pudesse comparecer ao lançamento da Mackgraphe, centro de pesquisas sobre
grafeno ligado à universidade.
O Planalto não confirmou a agenda e a reitoria da
universidade ainda não respondeu a reportagem do Estado a respeito de um
eventual convite ao presidente e nem sobre os protestos.
O ato dos estudantes aborda críticas à ditadura militar.
Nesta semana, o Estado revelou que Bolsonaro tem incentivado comemorações pelos
55 anos da data que marca o início da ditadura no País - 31 de março de 1964.
Em vídeos publicados nas redes sociais, alunos chamam Bolsonaro de
"fascista" e gritam "ditadura nunca mais".
São esperados pelo menos mais dois atos na universidade
ainda nesta quarta, um às 13h e outro às 18h.
"O reitor está ciente da mobilização e, conforme
conversado, a participação dos alunos e alunas no ato não refletirá em nenhuma
medida repressiva por parte da UPM, desde que o ato ocorra pacificamente",
diz um comunicado que circula entre os estudantes. "Qualquer ato de
vandalismo ou agressão por parte de algum indivíduo ou grupo não será tolerado
e nem apoiado pelo DCE (Diretório Central de Estudantes) e pela reitoria."
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