A alfabetização em notícias é uma das grandes apostas para o
futuro. Muitas empresas já estão apoiando projetos desse com esse tipo de
atividade e que tem o objetivo de "incentivar o pensamento crítico e
capacitar os alunos para serem mais bem informados". E a Apple é uma
delas, já que anunciou que irá apoiar iniciativas do gênero nos EUA e na
Europa, ensinando as pessoas a encontrar fontes confiáveis e evitar notícias
falsas (ou fake news, se preferir).
O apoio, na verdade, vem como uma consequência da batalha
contra a propagação da desinformarção. O CEO da empresa, Tim Cook, afirmou que
eles se impressionaram com o trabalho de três organizações que lutam contra a
fake news: dois dos programas estão localizados nos Estados Unidos, o News
Literacy Project (NLP), Common Sense, e o terceiro na Itália, o Osservatorio
Permanente Giovani-Editori. O ponto em comum entre eles é que oferecem conteúdo
não partidários e independentes.
A Apple News já é uma ferramenta que tenta usar fontes
confiáveis e de qualidade, e agora conta com o desejo de equipar as pessoas com
o conhecimento necessário para buscar fontes de notícias confiáveis. "A
alfabetização em notícias é vital para sustentar uma imprensa livre e uma
democracia próspera, e estamos orgulhosos por colaborar com organizações na
linha de frente desse esforço", afirmou Cook.
A empresa escolheu apoiar nomes já existentes na luta contra
informações falsas, em vez de criar um programa educacional próprio. A
editora-chefe do Apple News, Lauren Kern, apontou que é importante apoiar essas
organizações “uma vez que o cenário de notícias está cada vez mais complicado e
é necessário treinar a próxima geração sobre como buscar informações precisas e
confiáveis”.
O apoio a esse tipo de programa chega no mesmo
momento em que a empresa está prestes a anunciar a sua plataforma de assinatura
de jornais e revistas norte-americanos. Nela, os assinantes poderão pagar uma
taxa mensal (provavelmente de US$ 10) para ter acesso ilimitado ao conteúdo
digital produzido por estes veículos.
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