O Ministério Público de Alagoas está investigando um esquema coordenado por um coronel, um capitão e um tenente do Corpo de Bombeiros para desviar material doado para vítimas atingidos pelas enchentes. O furto foi denunciado por um integrante do próprio Corpo de Bombeiros. De acordo com a denúncia, foram desviados carregamentos de sandálias de dedo, sabonetes, objetos de uso de pessoal e até talheres. O furto acontecia antes mesmo dos donativos chegarem ao quartel, onde é feita a triagem dos donativos que chegam de todo o país para distribuição às cidades atingidas. Os produtos seguiam para outro galpão, onde os bombeiros participantes do esquema escolhiam os objetos que queriam. Só as sobras eram destinadas para a distribuição às vítimas.
Os promotores investigam agora se há participação de políticos na trama, porque segundo eles, o objetivo, seria trocar os objetos doados por votos nas eleições de outubro. Ao todo, 15 cidades decretaram situação de calamidade, em razão da destruição provocada pela cheia dos rios Mundaú e Paraíba. Há 72 mil desabrigados e 29 desaparecidos.
Os promotores investigam agora se há participação de políticos na trama, porque segundo eles, o objetivo, seria trocar os objetos doados por votos nas eleições de outubro. Ao todo, 15 cidades decretaram situação de calamidade, em razão da destruição provocada pela cheia dos rios Mundaú e Paraíba. Há 72 mil desabrigados e 29 desaparecidos.
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