O Partido dos Trabalhadores tem liderado a mobilização pela
rejeição da proposta. Além de Wagner, outros oito senadores petistas já
manifestaram apoio à retirada da PEC. Na Câmara, o PT orientou a bancada contra
a medida, resistindo a pressões do Centrão. A postura firme reforça a imagem de
compromisso com a justiça social, em consonância com o discurso de Lula.
A omissão de Coronel pode trazer consequências políticas. Em
ano pré-eleitoral, ele arrisca desgaste com setores da base governista e com
movimentos de combate à corrupção. A cobrança pública cresce a cada dia, e o PSD
baiano já sinaliza desconforto com o sumiço do colega de legenda.
O próximo passo será a votação em plenário, prevista para a
semana que vem. Enquanto isso, o relógio corre e as redes sociais não perdoam o
“fantasma” baiano. Coronel tem a chance de reaparecer com uma declaração clara,
aliando-se ao coro nacional pelo fim da blindagem aos políticos. O silêncio,
até agora, fala mais alto do que qualquer justificativa.
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