De pedra e palmatória do mundo, eles agora viraram vidraça

Estar na oposição a um governo, seja ele de direita ou de esquerda, não dá a ninguém a responsabilidade pelos atos que pratica. Claro, em sua maioria esmagadora, aquele que só crítica e, às vezes, sem apontar um caminho que ajude o administrador de ocasião, tira proveitos políticos das situações e pode lograr êxitos. Mas agora eles deixaram de ser a pedra e à palmatória da sociedade e viraram vidraça.

Já começou o festival de “é tudo culpa do gestor anterior”. Mas neste primeiro de janeiro de 2025, aqueles que assumem as chaves das cidades que vão administrar devem saber que toda a responsabilidade é de cada um dos eleitos.

Então, mãos à obra, porque ninguém vai esperar resultados a longo prazo. A opinião pública é imediatista e está esperando a apresentação dos projetos que vão transformar as cidades. O emprego, e não basta só os das repartições públicas, é a solução esperada por aqueles que não têm padrinhos políticos e estão à margem das indicações.

A valorização da cultura local, o turismo e o meio ambiente precisa ser priorizada pelos administradores que tomam posse hoje. Costumeiramente, criticam essas áreas como “gastos”, mas precisam ser encaradas como investimentos na busca de turistas, artistas e cidades mais arborizadas para atrair turistas e seus “reais”.

A torcida é para que cada prefeito e prefeita que assumem hoje suas cidades consigam acertar em seus mandatos. Ninguém em sã consciência irá torcer para “quanto pior, melhor”. Afinal, nós moramos nelas e não aguentamos mais quatro anos de incertezas. E que as novas notícias saiam nas páginas sociais e não nas páginas policiais.

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