Políticas Públicas e algo mais.

A área de políticas públicas consolidou na última metade do século XX um corpo teórico próprio e um instrumental analítico voltado para a compreensão de fenômenos de natureza político-administrativa, assim como a medicina o faz com os problemas do organismo, a física com as leis do movimento etc.
Os conhecimentos produzidos na área de políticas públicas vêm sendo largamente utilizado por pesquisadores, políticos e administradores que lidam com problemas públicos em diversos setores de intervenção e nas mais diferentes áreas: ciência política, sociologia, economia, administração pública, direito etc. Vêm sendo utilizado tanto no que diz respeito à implementação e a avaliação das políticas públicas, quanto no que diz respeito a abordagens que destacam o papel das ideias e do conhecimento neste processo. E isso porque, segundo Faria (2003), as ideias e o conhecimento são cruciais para a compreensão e formação de uma agenda de implementação de políticas públicas – sobre esta “agenda” falaremos mais adiante no tópico: “ciclo de políticas públicas”.
No âmbito da atuação profissional é crescente a demanda por profissionais técnicos na área de políticas públicas para trabalhar em organizações públicas, organizações do terceiro setor, órgãos internacionais, que apresentem (SECCHI, 2012):
·         Capacidade analítica refinada para entender fenômenos político-administrativos;
·         Criatividade para encontrar soluções dos problemas públicos que sejam tecnicamente eficientes e politicamente viáveis;
·         Conhecimento legal-institucional;
·         Habilidades de previsão e de antecipação, para vislumbrar possíveis efeitos das políticas públicas sobre comportamentos individuais e coletivos.

Além desse perfil, um analista de políticas públicas precisa:
·         Entender o que originou um problema público;
·         Buscar soluções e alternativas para o problema;
·         Entender porque tais soluções ainda não foram implementadas;
·         Analisar quais obstáculos existem para a efetivação de certas medidas;
·         Analisar os possíveis resultados;
·         Avaliar os impactos de uma política pública;

·         Vislumbrar novas possibilidades que guiem a ação político-administrativa.
Por Alexsandro M. Medeiros.

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