A fala ocorre em meio a movimentações da oposição para
aprovar um projeto que beneficiaria não apenas manifestantes, mas também
financiadores e líderes políticos envolvidos na trama. Entre eles, nomes de
peso da extrema direita que hoje enfrentam processos no Supremo Tribunal
Federal.
Para Lula, ceder à anistia seria abrir a porta para novas
investidas contra o Estado de Direito. “Se a gente perdoa quem tentou destruir
a democracia, amanhã eles tentam de novo. E da próxima vez, podem conseguir”,
alertou.
No Planalto, a ordem é mobilizar a base aliada e reforçar o
diálogo com setores do Congresso que ainda estão indecisos. A estratégia inclui
também acionar movimentos sociais e lideranças comunitárias para pressionar
parlamentares em suas bases eleitorais.
O Partido dos Trabalhadores vê na postura de Lula não apenas
uma defesa institucional, mas um gesto de respeito às vítimas da violência
política e ao povo que resistiu nas ruas. “Não é vingança, é justiça. E justiça
se faz com coragem”, resumiu uma liderança petista.
O clima é de batalha política, e Lula, mais uma vez, se
coloca na linha de frente.
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