Jair Bolsonaro afunda enquanto esperneia, mas quer levar o
Brasil junto com ele para o lodo que a História, inexoravelmente, lhe reserva.
Do pronunciamento criminoso, na tevê, à entrevista histérica
que deu, na manhã seguinte, em frente ao Palácio da Alvorada, desnudou-se um
demente em pleno surto terminal. Uma fera enjaulada na própria ignorância,
certo de que será salvo do desastre pelos imbecis que o seguem, esses
brasileiros frustrados e desumanizados que odeiam a ciência, a razão e,
primordialmente, a si mesmos.
Da boca disforme, lotada de atrabílis, não saem somente
impropérios e piadas podres, como de costume. Acuado, o capitão dispara, agora,
ameaças como perdigotos. Um psicopata delirante cuja razão de viver é construir
cenários de morte e, claro, servir aos Estados Unidos, dando forma humana e
caricatural a um capacho comum.
Conta com a oligarquia apodrecida que o vê como uma
marionete de ocasião. E com a manada desprovida de senso crítico: fanáticos
religiosos, remediados, iletrados, medíocres e idiotas, em geral.
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