A mídia brasileira não tem mais qualquer compromisso com os fatos.


 A passagem de Lula pela Bahia tem sido marcada por uma sucessão de emocionantes explosões populares, multidões ansiosas por ao menos tocar seu líder, quando não consegue abraçá-lo. Foi assim no metrô de Pituaçu ao Campo da Pólvora, assim na Fonte Nova. Assim em Cruz das Almas, onde a estupidez de um vereador só fez crescer a população cheia de admiração e esperança que o aguardava, sobretudo os funcionários, estudantes e professores da UFRB. Assim em São Francisco do Conde,  naquela fantástica universidade negra e intercontinental. Estou agora, em Feira de Santana, vendo à minha frente milhares de trabalhadores e trabalhadoras, bonés e camisas avermelhando o horizonte, bandeiras e faixas alegrando essa grande festa política, corações cheios de esperança, a esperança encarnada na figura de Lula, incontestavelmente a maior liderança política e popular que o País produziu. O que tornou este homem uma figura quase mítica, quase mística, cuja popularidade só faz crescer por mais que as classes dominantes o ataquem, tentem destruí-lo. Ele, não obstante, está num lugar onde esse ataque não alcança, não tem condições de alcançar: o coração do povo brasileiro. As classes dominantes nunca entenderão isso. Muito menos a mídia, que ignora solenemente esse emocionante abraço que a Bahia Alfaiate, a Bahia Malê, a Bahia do 2 de Julho, a Bahia de Waldir Pires, de Wagner, de Rui Costa, dá nesse extraordinário líder do povo brasileiro. Lula lá!

Por Emiliano José.

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