Quem estiver iludido, urgente, dê adeus às ilusões.
O golpe veio com furor destrutivo.
Caminha na velocidade do raio.
Quer fazer o serviço inteiro na maior rapidez, sem dar tempo à população de pensar.
Teoria do choque.
Não fosse tudo o que já foi, sob olhares complacentes, sem nada temer, o golpe apressou-se em dar um gigantesco passo para entregar a Amazônia.
Coisa assim de uma área do tamanho da Suíça.
Ou da Dinamarca.
Ou do Espírito Santo.
Isso mesmo, nada de surpresa.
Abriu a Reserva Nacional de Cobre e seus associados (Renca) ao capital, ali na divisa do Amapá e Pará, 47 mil quilômetros quadrados.
Abriu para os capitalistas, certamente tudo conforme o acertado, uma das maiores reservas de ouro do mundo.
Essa reserva foi instituída pela ditadura, em 1984.
Tenho repetido: nem a ditadura retirou tantos direitos nem entregou tanto o País à sanha voraz do capitalismo Internacional como o faz o governo golpista.
De cambulhada, com essa canetada, entrega todo o minério ouro cobre ferro os escambau, e isso representa uma fortuna incalculável, e sacrifica impiedosamente as nações indígenas existentes na região e a floresta verdejante, deserto amanhã.
Todos sabemos o ímpeto destrutivo da mineração.
Sabemos que lá vem a porra.
Um crime humanitário, um crime ambiental, um crime de lesa-pátria.
Por onde passo, insisto: as lutas singulares não podem esquecer que sem derrotar os golpistas, não têm qualquer futuro.
Temos que ganhar as ruas, o povo brasileiro tem de fazê-lo com urgência sob pena de encontrarmos à frente uma Nação destroçada, a miséria em meio ao deserto.
Não, esse golpe não pode prosseguir!
Por Emiliano José.
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