Advogada Tânia Mandarino está sendo perseguida em Curitiba por ser simpatizante do PT.


A advogada Tânia Mandarino da cidade de Curitiba no Paraná, vem se notabilizando pelo combate aos erros que são cometidos pela força tarefa da Lava Jato. Ela é uma das principais vozes no Brasil que articula, mobiliza e denuncia a parcialidade nos processos contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

A sua participação direta na defesa de Lula parece ter criado entre alguns advogados da cidade a “caça a Tânia”.

A advogada Iara Ritter Eidelvein, está tentando tirar da Tânia um cliente por pura perseguição política.

Vamos aos fatos.

Há uma ação de responsabilidade civil na vara da fazenda pública contra a prefeitura de Curitiba e a Pedreira Paulo Leminski e a guarda municipal, hoje administrada pela DC7, e cuja a advogada é a advogada Tânia Mandarino.

De 2010 a 2012, Luciano Ducci que era o vice-prefeito de Beto Richa, assumiu a vaga deixa pelo titular que saiu para se candidatar ao governo do estado. Neste período, o novo prefeito privatizou o espaço de lazer e cultura da cidade que é a Pedreira e local de grandes eventos de músicas.

O cliente da Tânia, comprou um ingresso para um show neste espaço e chegando lá, descobriu que seu ticket que dava acesso a áreas prometidas, como um camarote, na verdade não servia. Ou seja, ele foi “enganado”. A pessoa procurou os responsáveis diretos no local e cobrou os seus direitos. Mas o que recebeu foi negativas e foi, segundo a denúncia, agredido pela guarda municipal que estava no local.

A reação contra Tânia.

Este tipo de processo tem um tempo bastante grande para uma solução na justiça. E é neste quesito que entra a perseguição a advogada Tânia Mandarino.

Sorrateiramente, uma advogada surgiu com uma procuração “falsa” nos autos pedindo a exclusão como patrona da causa. A nova advogada iria agora tomar conta do caso. Foi então que Tânia juntou o seu contrato de honorários com o cliente e pediu o encaminhamento dos autos a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, para que fosse apurada a infração ética que estava sendo cometida contra si.

Foi quando surgiu uma nova procuração onde afirmava que ela teria renunciado ao caso porque agora, estava trabalhando para partido político.

“Considerando que o Autor foi informado pela própria ex-patrona que não iria mais continuar a defender seus interesses, em razão de ter ela assumido a representação e defesa jurídica de partido político, e que conflitariam com suas novas funções e carga horária, tendo assim, a ex-patrona a iniciativa de rescindir a relação jurídica existente entre ambos" - peticionou a advogada Iara Ritter Eidelvein num processo onde tenta de todas as formas se apropriar de um cliente. O que é considerado uma violação do Código de ética da Advocacia.


O caso agora está com um juiz que irá julgar a situação e Tânia Mandarino acusa estar sofrendo perseguição política.

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