O Governo do Estado já investiu R$61 milhões no sistema produtivo da apicultura e meliponicultora da Bahia, somente pelos projetos Bahia Produtiva e Pró-Semiárido, beneficiando 20 mil famílias em todo o estado, com ações voltadas desde a base produtiva até a comercialização.
Nesta sexta-feira (15), em evento realizado no município, representantes da Cooapit entregaram ao governador Rui Costa uma cesta com o mel em embalagens de 280 g, 500 g e 700 g, que são comercializadas em toda a Bahia. A cooperativa também vende o mel de 1,4 kg e em sachês de 500 g e 1 kg, mas a maior parte do produto, em média 80%, é exportada para países como Estados Unidos e Alemanha.
A Cooapit foi inaugurada, em 2015, pelo Governo do Estado. A ampliação do entreposto garantiu estrutura adequada para extração e beneficiamento do mel, inclusive com o novo maquinário, que envolve centrífuga, mesa desoperculadora, homogeneizador e nove decantadores. Estão em construção uma usina de beneficiamento de cera e uma sede para uma Associação de Apicultores do município de Quijingue.
Além disso, conta com um caminhão para transporte de mel, colmeias e assistência técnica e extensão rural (Ater), com acompanhamento de Agentes Comunitários de Apicultura (ACAs). Com isso, os 120 cooperados têm hoje uma média de R$1,7 mil de renda mensal.
Segundo o chefe de gabinete da SDR, Jeandro Ribeiro, com o
apoio do Governo do Estado, a Cooapit já está em fase de consolidação, e de
independência de investimento externos: “Uma decisão acertada do Governo em
fazer esse tipo de investimento, oportunizando aqueles que precisavam desse
apoio, e também porque gera empregos no campo e na cidade. A economia do mel
não é apenas o produtor de mel, que vende seu produto. Tem a caixa de mel, as
indumentárias adquiridas, tem toda uma cadeia produtiva que está no processo em
função dessa unidade do mel, aquecendo a economia do município”.
Mais investimentos
Por meio do Bahia Produtiva, também foi financiado o curso superior de Tecnologia em Apicultura e em Meliponicultura do Norte e Nordeste do país, implantado pelo Governo da Bahia, em parceria com a Universidade de Taubaté (Unitau) e a cooperativa. Na Bahia, a graduação foi voltada para os ACAs, que atuam no âmbito do projeto Bahia Produtiva. Foram formados 20 tecnólogos baianos.
O presidente da Cooapit, Franciélio Macedo, afirma que a parceria com o Governo do estado é de fundamental importância: “Com orientação técnica, cursos, capacitações, a gente foi crescendo. Com os investimentos conquistados, a gente se desenvolveu tanto na produção no campo, com a estrutura da nossa unidade, que permitiu a aproximação de outras entidades de outros municípios e no acesso ao mercado”.
Os projetos Bahia produtiva e Pró-Semiárido são executados
pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública
vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do
Banco Mundial e Fida, respectivamente.
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