Três toneladas de alimentos foram comercializadas, na última sexta-feira (13), por agricultores e agricultoras familiares de São Sebastião do Passé, para o Programa Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA). Entre os produtos estavam aipim, bolos diversos, broa de milho, coco seco, banana-prata, batata-doce, maracujá e milho.
O PAA é um programa executado na Bahia pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), por meio da Superintendência de Inclusão e Segurança Alimentar (SISA), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), via equipes técnicas da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), com recursos oriundos do Governo Federal, Governo da Bahia e Emendas Parlamentares.
Dentro do processo de cadastramento dos agricultores e agricultoras familiares, para acessar programas institucionais como o PAA e PNAE, é necessária a emissão ou a renovação da Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP).
“São realizados os cadastros para a emissão ou renovação da DAP e visitas técnicas de acompanhamento da qualidade dos produtos, nas unidades de produção familiar os agricultores, além de acompanhar o dia oficial das compras, explicou a coordenadora da Bahiater, no Território de Identidade Metropolitano de Salvador, Marines Santos, que participou da atividade.
O agricultor familiar Flávio Monteiro, da Comunidade África,
em São Sebastião do Passé, que já trabalha na agricultura desde os 13 anos, e
entrega produtos como aipim, banana e abóbora, o PAA é uma esperança, pois
muitas vezes produz e não tem onde escoar a produção, ou não dispõe de meios
para fazer uma logística viável: “O PAA ajuda as famílias a escoar o que
produzem dentro de suas propriedades e incentiva uma maior produção”.
Critérios de participação no programa
Podem acessar o PAA, os agricultores e agricultoras
familiares e povos de comunidades tradicionais, que estiverem com a DAP válida.
Os alimentos são destinados a entidades da rede socioassistencial e as que
atendam famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional.
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