Conta bloqueado gera pedido de desculpas. (Por Mário Marona)

Uma das minhas tarefas como assessor de imprensa de Dilma Rousseff é administrar o blog, o Facebook e o Twitter dela.

Desde o primeiro dia, recebi ordem expressa de nunca publicar nada que não tenha sido escrito por ela ou por ela declarado explicitamente, em entrevistas e pronunciamentos públicos. A exceção à regra são os textos de terceiros que ela entender que devam ser compartilhados.

Também recebi a determinação de jamais bloquear qualquer manifestação, feita na forma de comentário, por mais desfavorável que seja.

Descumpri esta segunda orientação há dois dias, quando bloqueei, no Twitter, manifestações que considerei pessoalmente ofensivas e agressões proferidas por meio de linguagem chula.

Fui admoestado pela presidenta eleita. Ela reafirmou que a ordem é não bloquear nenhuma opinião e que sempre foi muito rigorosa quanto a este critério.

Disciplinadamente, acato.

Em tempo: ela me proibiu de revelar que o bloqueio foi iniciativa minha, o que significa que estou cometendo outra desobediência, mas neste caso encaro como uma questão de justiça com ela que, como se vê, é mais paciente e mais democrática do que eu.

Por Mário Marona.

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