O ex-deputado federal Eduardo Cunha seguirá preso no
Complexo Médico Penal de Curitiba (PR). A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal
da 4ª Região negou nesta terça-feira
(28), por unanimidade, o pedido da defesa de Cunha em para que ele fosse
transferido.
O argumento dos advogados de Cunha é que ele a ação criminal
que ocorria na capital paranaense já foi julgada e que o juiz Sérgio Moro não
teria mais competência para decidir sobre o local da detenção. Outro argumento
da defesa é de que "seria menos oneroso para a Administração Pública
devido aos custos do deslocamento para depoimentos".

Cunha, que está preso desde outubro de 2016, também tem que
pagar as viagens dos seus advogados de Brasília até Curitiba.
Por outro lado, segundo o Ministério Público Federal, a
transferência de Cunha para a Brasília poderia causar prejuízo às investigações
devido à sua influência política.
Segundo o juiz federal João Pedro Gebran Neto, relator dos
casos da Operação Lava Jato no TRF4, não há direito subjetivo do réu sobre o
local onde deve permanecer preso, e a moradia da família ou as razões
administrativas não são absolutas nesse tipo de decisão.

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