O vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento
Econômico, reuniu-se, virtualmente, nesta sexta-feira (20), com 13 entidades
para discutir e receber propostas emergenciais para auxiliar às micro e
pequenas empresas do Estado. O objetivo é ajudar os pequenos negócios a
enfrentar a atual conjuntura econômica, em meio à pandemia da Covid-19, doença
causada pelo novo coronavírus. As propostas estão sendo enviadas por
representantes da Fecomércio, ACB, FDCL, FIEB, CDL, Associação dos Shoppings
Centers, Abraseil, Abav, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica
Federal, Desenbahia e Sebrae.
"O que queremos é estabelecer uma união para ajudar
àqueles que terão mais dificuldades de desenvolver seus negócios, em meio a
essa turbulência que enfrentamos. Recebemos algumas propostas que iremos
analisar a viabilidade dentro do Governo e também a sinalização de algumas
ações que os bancos já estão praticando", disse Leão.
O Banco do Nordeste já adotou algumas medidas voltadas para
o setor, como a prorrogação do pagamentos de parcelas das dívidas por até 6
meses; concessão de capital de giro emergencial com prazo de 36 meses e taxas
de juros de até 0,5% ao mês; elastecimento de prazo das operações de giro do
Crediamigo (microcrédito urbano) para 7 meses e; elevação de R$ 50 mil para R$
100 mil do valor das operações de financiamento, sem a necessidade de garantia
real.
O Banco do Brasil informou já ter adotado medidas em âmbito
nacional e que, na Bahia, também já está preparado e atuando para apoiar nas
ações que buscam reduzir os impactos sentidos pela população, acompanhando de
perto a situação de cada cliente, para uma antecipação de soluções financeiras
adequadas já nos primeiros dias de dificuldade. Entre as medidas destaca-se a
disponibilização de R$ 100 bilhões para reforçar suas linhas de crédito
voltadas para pessoas físicas, empresas, agronegócio, além de recursos
destinados a investimentos e compra de suprimentos na área de saúde por
prefeituras e governos.
Do total, o BB vai destinar R$ 24 bilhões a pessoas físicas,
R$ 48 bilhões são para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3
bilhões para administrações públicas municipais e estaduais.
Entidades que compõem o Fórum Permanente Regional de Micro e
Pequenas Empresas apresentaram propostas como estabelecer linhas de crédito
para capital de giro, com 6 meses de carência, parcelamento e suspensão de
algumas taxas e tributos, que serão analisadas pelo Governo do Estado.
Outras proposições estão sendo enviadas à SDE, que tem uma
superintendência que cuida do segmento de Comércio e Serviços. Todas as
propostas e ações já em execução serão compiladas em um documento único para
orientar os MPEs.
Foto: Camila Souza/GOVBA.
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