CAIU A MÁSCARA E SOBROU CARVÃO! (Por Patrick M. R. Canterville)


Marina Silva, aquela que anda vestindo roupas feitas de algodão orgânico, e ornamentos de coco e castanhas com capim dourado, a mesma que foi escolhida como uma das salvadoras do planeta, e que apoiou o narcotraficante, ou melhor, perdão, senador Aécio Neves, para presidente, bem, essa mulher, amante da natureza, ex PV, ex PSB, e atual proprietária da Rede Sustentabilidade, entrou hoje em rede nacional, na propaganda de seu partido, e tudo que fez foi deixar todos atônitos com seu silêncio ensurdecedor, sobre a entrega da Amazônia a mineradores, jagunços e capitães do mato. 

Nada. Nenhuma palavra. Heloísa Helena, que era da seita de Luciana Genro, também não disse nada. Silêncio total. O partido verde, ficou amarelo e apodreceu, tal qual o pato amarelo que ajudavam a inflar durante o golpe. Nada. Nenhum pio se ouve entre os devotos das causas ambientais. O PEN, Partido Ecológico Nacional, bem, esse sempre foi uma sigla de aluguel, e agora abriga um ser inominável. Paciência. 

Fato é que Temer gritou: "Madeiraaaaa", Jucá ordenou: "Liguem as motosserras", e a direita disse: "Quac-Quac". E tal qual na série Chapolim Colorado, o pequeno índio pergunta: "E agora? Quem poderá nos defender?" - Todos se entreolham em silêncio, e ninguém diz nada. 

Até que alguém grita: "Petralhaaa" - E de longe se avista um ônibus, onde um nordestino a quem falta um dedo saculeja pelas estradas, e junto com ele um bando de gente com bandeiras vermelhas com uma estrela no meio, comem pão com mortela, e o índio amedrontado, olha para o céu azul colorido com vermelho, vê todas aquelas bandeiras, vê o brilho daquela estrela, que ofusca a escuridão dos que estão em silêncio, e o índio pequenino mesmo sem resposta, sabe que aquele homem sem um dedo, é muito mais que um homem, é o sinal que ele esperava, para anunciar a todos que havia voltado a ESPERANÇA! E assim aconteceu, não foram os verdes nem os patos que devolveram a esperança ao pequeno índio. Foi a estrela que hoje brilha, dissipando as trevas, e o índio pequenino, já pôde ouvir lá longe muitas vozes juntas, que em uníssono cantavam: Lula lá, brilha uma estrela... 

Por Patrick M. R. Canterville.

Um comentário:

Jackson disse...

Muito bem dito!