Yamana Gold planeja ampliar produção de ouro em até 31% na Bahia


O aporte de US$ 57 milhões será aplicado na mina em Jacobina.

A Jacobina Mineração e Comércio (JMC), unidade baiana da mineradora Yamana Gold, anunciou que planeja ampliar a produção de ouro em até 31% a partir de 2023, em Jacobina, durante reunião com o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), nessa quarta-feira (25). O aumento virá do aporte de cerca de US$ 57 milhões (dólares), que a empresa planeja fazer na mina e na planta de processamento do metal, entre 2021 e 2022. Com a expansão, a expectativa é de que a produção de ouro anual no município salte para 230 mil KOz (onças). Em 2019, a companhia obteve recorde na produção de ouro de 159,4 mil KOz.

“O setor mineral na Bahia vem crescendo assustadoramente. Com a ampliação, a Yamana, que já tem em seu quadro mais de 2 mil funcionários diretos e indiretos, vai criar 400 novas vagas na fase de ampliação e 250 empregos diretos na operação. A Bahia realmente tem aplicado recursos no setor mineral, um exemplo disso são as prospecções que estão sendo feitas na linha da Fiol, 100 km para um lado e 100 Km para o outro, no intuito de cada vez mais nós termos mais minérios prospectados, atrair empreendedores e gerar emprego e renda”, declara Leão.

Segundo Sandro Magalhães, vice-presidente de Operações Brasil-Argentina da Yamana Gold, o investimento de US$ 57 milhões será dividido em três áreas. US$ 35 milhões na planta, UU$ 14 milhões na área da mina e UU$ 8 milhões na área de infraestrutura. “Esperamos sair de 6,5 mil toneladas/dia de minério processado para 8,5 mil toneladas/dia. Com isso, a Bahia, que hoje é 3º produtor mineral de ouro do país, vai passar a ser uma mina de classe mundial”, ressalta.

A Yamana Gold é a 3ª maior mineradora de ouro em atuação no Brasil e a 1ª maior do estado. De acordo com o Informe Executivo de Mineração, produzido pela SDE, o município onde o empreendimento está instalado é o maior arrecadador da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). No ano passado, a Bahia foi a 4ª maior arrecadadora da taxa no Brasil. Somente o município de Jacobina foi responsável por 21% (R$ 12,2 milhões), dos R$ 57,9 milhões arrecadados no total. Com o novo projeto, que está com estudos adiantados, a cidade será ainda mais impactada com o desenvolvimento econômico e social da companhia. 

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