MAIS UM BLOG DE PAULO AFONSO.





Passeando pela internet encontrei este Blog de Rubervânio Rubinho Lima e que trás uma bela leitura na forma matuta de escrever.

Parabéns ao autor.

Esse eu indico a leitura!

Um comentário:

Anônimo disse...

Pelo menos em relação às lideranças das entidades que foram a União das Associações da Polícia Militar da Bahia, parece que não surtiu muito efeito o esforço feito pelo comando da corporação para apaziguar os ânimos e evitar que a insatisfação reinante descambe para uma paralisação, ou “operação padrão”, durante o Carnaval. Para complicar mais a situação, a Assembleia Legislativa da Bahia entrou em recesso sem ter aprovado o projeto de lei que majora o salário da PM em percentuais que vão de 8% a 32%, a depender da patente.
Como a proposta oficial só chegou à AL na terça-feira, ela seria votada somente se houvesse acordo com a oposição para a dispensa da tramitação formal. Acontece que, a pedido de lideranças das entidades da PM, a oposição não aceitou fazer o acordo, o que adiou para o retorno dos trabalhos legislativos, depois do Carnaval, é que o projeto irá a plenário para votação.
Embora o projeto tenha sido defendido com veemência pelo comando da PM e por fontes governistas, ele não agradou nada àqueles que estão à frente do movimento reivindicatório. O major Sílvio Correia, representante da Força Invicta, que reúne praças e oficiais, e o cabo Pinto, presidente da Associação de Praças, deixaram bem claro que não consideram cumprido o acordo que o governo havia fechado com a PM.
O major revela que no dia 7 de fevereiro a Força Invicta irá se reunir para definir as estratégias. E renovou a ameaça: “Vamos dar uma resposta, ele está subestimando nosso poder”, avisou. O cabo Pinto teve palavras mais duras para falar do assunto, segundo o noticiário: “Soubemos do aumento com surpresa. Repudiamos. Fomos mais uma vez traídos pelo governador Jaques Wagner”, afirmou.
Frente a tal estado de ânimo, o governador Jaques Wagner (PT) entrou em campo para tentar evitar o problema maior. Na terça-feira, durante solenidade de abertura do curso de soldados da PM, ele alertou as lideranças que não admitirá a paralisação das atividades da corporação e, depois de dizer que a democracia é o império das leis, lembrou que a autoridade militar se enquadra dentro desse parâmetro, da ordem e do respeito.
A questão mais grave em torno deste assunto é que o aumento dos índices de violência expõe ainda mais as carências do aparato de segurança da Bahia, no qual a Polícia Militar tem papel de ponta, e amplia as dificuldades que os integrantes da corporação e suas famílias enfrentam, criando um caldo de cultura que eleva às alturas a tensão interna. E, por outro lado, torna ainda mais forte, pela sua gravidade, a ameaça de deixar uma festa como o Carnaval de Salvador, sem policiamento.
Um nó muito difícil de desatar, para os dois lados. E de muita expectativa para o terceiro lado, nós da sociedade civil.