Tá na internet: Não serei motivo de vergonha para meus filhos, netos e bisnetos


Não votei no Aécio 
Não votei em Bolsonaro
Não defendi o Cunha
Nunca acreditei no Moro
Tem 7 anos que não vejo a globo (nem outro canal de tv)
Nunca acreditei que o MBL fosse movimento sem partido 
Sempre desconfiei da riqueza de pastores

Desacredito, totalmente, do caráter  de quem decora versos bíblicos e faz "arminha"
Nunca formei opinião lendo a Veja (que caiu a ficha tardiamente)
Jamais votei em partido de direita
Sempre tive pena de pobre alienado, de professor, advogado, enfermeiro ou qualquer outro trabalhador assalariado, que não se vê um mero oprimido domesticado...
Nunca duvidei que era golpe
que o Brasil viraria uma ditadura, que o Supremo fazia parte da lambança
que as panelas silenciariam
Que a fome voltaria
Que a pobreza se ampliaria
Que os direitos dos mais pobres, sucumbiriam...

Afirmei dezenas de vezes que a classe trabalhadora estava dando um tiro no pé 
Nem de longe, achei que Bolsonaro era honesto e sabia que o mico era mais do que certo 
E, obviamente, vi sem precisar me esforçar, que um homem homofóbico, ignorante, incompetente, machista, preconceituoso e violento, jamais seria "o Messias".

Só não viu quem se negou a ver.
Por essas e outras constatações, mantenho-me firme no lado da história que, com toda certeza,  não será motivo de vergonha para os meus filhos, nem para meus netos ou bisnetos.

Por Professora Ivânia Freitas (UNEB).

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