Anilton abre sua metralhadora verbal



Hoje, 31, pela manhã, o ex-prefeito Anilton Bastos falou na Rádio Bahia Nordeste no programa Primeira Hora do comunicador Marcelo França sobre o resultado em que o TCM – Tribunal de Contas dos Municípios o isentou de qualquer crime no caso do desvio dos R$ 27 milhões que é acusado pela Câmara de Vereadores da cidade de Paulo Afonso.

Entenda o caso

Anilton quando prefeito no ano de 2016, teria celebrado um contrato com a Cooperativa de Trabalho nas Atividades das Áreas de Saúde, Promoção e Desenvolvimento Humano – COONECTAR no valor de R$ 27.180.000,00 (vinte e sete milhões e cem mil reais). Ele foi acusado de não apresentar a documentação ao Tribunal e teve suas contas questionadas.


Ao chegar a Câmara de Vereadores da cidade, suas contas com esta irregularidade, foram apreciadas e 10, dos 15 edis votaram favoravelmente a rejeição da mesma, o que tornou o ex-prefeito inelegível por oito anos. O retirando da disputa das eleições em 2020.
A metralhadora

Anilton perguntou diretamente aos ouvintes, “a que preço esses vereadores fizeram isto?”
Quem é mais chegado ao ex-prefeito diz que ele não se conforma com o que aconteceu nos dias que antecederam a votação de suas contas e com o resultado da mesma. Ele credita ao atual prefeito, Luís de Deus, a rejeição de suas contas por não ter feito esforço suficiente para convencer a maioria dos vereadores. “Armaram um golpe e uma mentira contra mim para que eu não pudesse ser candidato”, “A verdade mais na frente vai aparecer”, afirmou ele.

O ex-prefeito diz que tem a consciência tranquila e que cumpriu com suas obrigações quando esteve prefeito, negando qualquer ato de improbidade. Ainda disse que iria lutar com todas as suas forças para que, segundo ele, os golpistas sejam desmascarados e toda essa mentira seja derrubada. “Hoje sou eu, amanhã pode ser qualquer um”, afirmou ele.

Perguntado se seria candidato a prefeito no próximo ano, Anilton disse que agora que o TCM o inocentou, a possibilidade está posta, mas não afirmou, nem que sim, nem que não. Deixando a situação e oposição na mesma. O certo é que, a Judicialização do caso continuará e ainda não há prazo para um resultado final.

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