Entre xingamentos, acusações e gritos, uma reunião da Executiva Nacional do Cidadania (ex-Partido Popular Socialista, PPS) terminou neste sábado, 19, com a vitória de um grupo de 13 dirigentes que tentam trocar o comando da sigla pela primeira vez, desde 1992. A presidência do partido é ocupada há 31 anos pelo ex-deputado federal Roberto Freire.
Tá na internet: "Cala boca, caudilho, vagabundo", barraco racha partido controlado há 31 anos por Freire
Por uma política de defesa nacional. Carta aberta ao Ministro de Estado da Defesa, José Múcio Monteiro
Prezado ministro, caro amigo:
O golpismo, em marcha (Por Roberto Amaral)
François Truffaut
A Realpolitik – o “realismo” governante do mundo e de nossas vidas –, desdenha do sonho para impor-se como a arte do possível. Assim a humanidade se organizou e chega aos nossos dias. Regida pelos ditos espíritos pragmáticos, entre os quais se encontram os vencedores, a política se faz servidora do império das circunstâncias, um arco conceitual que caminha da Terra ao infinito. Os tempos atuais parecem haver defenestrado a utopia. O visionário, o antecipador é expulso de cena. Quase sempre o “realismo” obriga o líder a adequar-se às condições objetivas, ou, nas palavras de Truffaut, render-se às dificuldades, aos contratempos aos empecilhos para, impedido de vencer, pelo menos não perder, o que já seria um “ganho”. Sonhando em escalar o topo, o líder pode, vencido pelas circunstâncias, conformar-se no repouso do sopé. São correções de rota, revisão de objetivos e, fundamentalmente, composição de interesses visando à tomada ou conservação do poder, quase sempre em novos modos e novas medidas. Assim, a Nova República, na regência de José Sarney, compõe-se com o regime decaído e enseja a preeminência militar na reconstrução civil.
A atualidade do combate ao escravismo
O Brasil e a disputa pela hegemonia global - Por Roberto Amaral
Qual o preço da governabilidade? (Por Roberto Amaral)
Nos dois pronunciamentos oficiais proferidos no dia de sua posse, no Congresso Nacional e, já presidente, no Palácio do Planalto, diante de uma multidão em estado de graça, Lula anunciou a divulgação de um dossiê sobre a situação em que encontrara o país. Algo antecipatório do que poderíamos esperar como pronunciamento oficial sobre o “estado da nação”. Nenhuma das duas expectativas, a anunciada e a desejada, todavia, se confirmou até aqui. Múltiplas podem ser as explicações, e a principal delas é certamente a tentativa de golpe de 8 de janeiro (que deve ser grafado doravante como “dia da infâmia”) e suas consequências, que ainda nos acompanharão por muito tempo, quando sabemos que a crise militar (de que a insurgência protofascista é irmã germana) está longe de ser enfrentada, o que significa que a insegurança institucional permanecerá como a marca nodal da república, que não se livra da maldição de seu nascimento: um golpe de Estado levado a cabo pela oficialidade do exército sediado na Corte, ponto de partida da curatela mantida até hoje pelos fardados sobre a sociedade civil.
O Brasil precisa voltar a lutar pela paz (Por Roberto Amaral)
Lula, o labirinto e seu Minotauro (Por Roberto Amaral)
O labirinto em que se encontra o presidente Lula – no esforço por dar caráter ao seu governo, que se espera desenvolvimentista – é formado por uma sequência incontável de desvios, túneis, alçapões e armadilhas arquitetados pela casa-grande, para quem a tragédia social é uma irrelevância. Guarda-o um Minotauro ferocíssimo e insaciável.
É preciso superar o imobilismo "progressista" (Por Roberto Amaral)
"Se a aparência e a essência das coisas coincidissem, a ciência seria desnecessária"
- Karl Marx, O capital
No centenário de Jacob Gorender (Por Roberto Amaral)
- Jacob Gorender, Marxismo sem utopia
A posse de Lula e o futuro ameaçado (Por Roberto Amaral)
Carta aberta a José Múcio Monteiro (Por Roberto Amaral)
Caro amigo,
A extrema-direita ainda respira (Por Roberto Amaral)
Lula e suas circunstâncias (Por Roberto Amaral)
Qual república queremos? (Por Roberto Amaral)
Passados cinco séculos de processo civilizatório – da exportação do Pau-Brasil ao capitalismo rentista, que, na pobreza do país, faz a festa do sistema financeiro internacionalizado –, passados 200 anos da descolonização (nada obstante a dependência econômico-política que chega aos nossos dias), e após 133 anos, completados este mês, de experiência republicana, sem republicanismo e quase sempre sem povo, somos, na imperecível gravura de Darcy Ribeiro, “um país por ser”: a permanente expectativa de um futuro que teima em não chegar, traída a nação pela sua classe dominante, a mesma de sempre, aquela que nasce com os latifundiários da casa-grande colonial e os armadores de navios negreiros para instalar-se hoje na FIESP e na Faria Lima: uma burguesia sem pioneiros, herdeira da lavoura de exportação sustentada pelo braço escravo de africanos e semiescravo de emigrantes sobre-explorados; uma “elite” alienada e alienígena, presa, econômica e ideologicamente, aos projetos de dominação das metrópoles; uma elite que pode dizer: “o país vai mal, mas meus negócios vão bem”.
É preciso desmilitarizar a República (Por Roberto Amaral)
- Aristides Lobo (Diário Popular, 18/11/1889)
Lula e o Brasil fragmentado - Por: Roberto Amaral
A afirmação do presidente Lula de que não existem dois Brasis deve ser lida menos como análise da realidade do que como generoso e republicano projeto de reconstrução nacional ao qual dedicará seu governo, por cujo sucesso todos torcemos, porque desafiará sua conhecida capacidade conciliatória, e porá em xeque muitos dos apoios que contribuíram para a escalada eleitoral.
Bob Jéferson explodiu a bomba do Rio Centro no colo de Bolsonaro Por: Roberto Ponciano
Não, não foi uma "estratégia pensada"' pelo bolsonarismo a ação do Bob Jeférson atirando e jogando granadas contra a PF.
Tem uma parte da esquerda com um discurso pateta de que tudo que Bozo faz é genial.
Hospital Geral Roberto Santos recebe investimentos e qualifica assistência
Quem fará o discurso da esquerda? (Por Roberto Amaral)