A estudante Isla Santana, 17, falou da importância de participar do projeto. “Além de desenvolver um método confortável, a ideia do projeto surgiu também da possibilidade de conseguir ajudar as pessoas diabéticas que não possuem uma estabilidade financeira, já que os dispositivos mais usuais de automonitoramento glicêmico costumam ter um valor um pouco elevado. Ter a oportunidade de contribuir com a Ciência e atuar em algo que traz benefícios à saúde pública e que pode melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas não têm preço”.
Flávio Rafael de Oliveira, 17, que também atua na pesquisa, falou sobre o diferencial do projeto. “É de extrema importância haver uma alternativa confortável e mais natural para as pessoas diabéticas e, por isso, estamos tentando dar a simplicidade de volta à vida dessas pessoas. Para mim, não existe prêmio melhor que possa dar essa contribuição à sociedade. Queremos que nosso protótipo seja democrático e que todas as pessoas que têm diabetes possam ter acesso a ele. A Ciência existe para isso, para o bem da humanidade e tem como objetivo melhorar a vida das pessoas. Poder contribuir para esse objetivo é como um presente, o melhor que eu poderia pedir”.
A orientadora Pachiele Cabral falou do alcance social do
projeto. “A pesquisa está possibilitando colocar em prática os conhecimentos
adquiridos no decorrer do curso. Orientar o trabalho é uma oportunidade ímpar,
por toda a sua relevância social em possibilitar qualidade de vida aos
indivíduos diabéticos ao conseguirem medir seus índices glicêmicos a partir da
saliva, não havendo necessidade de furos na derme, diariamente, na coleta de
sangue”.
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