Samoel de Lima, 18, falou da importância do projeto e os benefícios para a saúde. “Nosso projeto visa a utilização da casca da banana para a produção de um creme fitoterápico para a pele, pois, diferentemente do pensamento quase universal, ela possui propriedades benéficas comprovadas por estudos científicos, como, por exemplo, a presença de bioativos antioxidantes. Inclusive, o composto que buscamos na casca é o flavonoide, um poderoso antioxidante que combate os radicais livres e seus danos para a pele. O nosso trabalho tenta possibilitar que um creme de baixo custo possua esse importante ativo”, disse o estudante.
Já Iarlei de Sousa, 18, afirmou que o projeto tem a sustentabilidade como um norte a ser seguido. “A banana, mais especificamente a casca dela, casou certo com o nosso objetivo, uma vez que do seu enorme consumo gera muito lixo. O nosso trabalho vai além de trazer um caminho para reutilizar tudo isso, pois ele traz também uma possibilidade de se discutir o comportamento da sociedade de desvalorização das coisas. Desvalorização essa que faz as pessoas verem a casca da banana unicamente como um meio de proteção da polpa, sem nutrientes benéficos e sem a possibilidade de reaproveitamento, o que, além de ser uma ideia completamente errada, gera impacto ambiental significativo”.
Segundo a orientadora Pachiele Cabral, a iniciativa
contribui para o aprendizado dos estudantes. “O projeto possibilita o contato
direto e prático com a ciência, agregando conhecimentos e visão que ajudarão a
abrir os horizontes na vida acadêmica que escolherem e no mercado de trabalho.
E já que fazem o curso de técnico de Análises Clínicas, o projeto possibilita,
ainda, a vivência nas análises laboratoriais, que é de grande importância, e no
Laboratório de Pesquisa, que é um campo de trabalho para o mesmo”, salientou.
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