Ficar vivo e agir corretamente


A velocidade dos acontecimentos faz quem insista em suas exigências passar por repetitivo. O agravamento da pandemia e seu cortejo de mortes e de desespero contido, ao mesmo tempo em que exige pressa em seu enfrentamento, alimenta uma interminável confusão de propósitos em que o essencial se perde como pormenor de pouca relevância.

É preciso persistir e continuar insistindo em que a VIA é o caminho: Vacina para todos e vacinação organizada, Isolamento social com regras suscetíveis de angariar apoio da população e Auxílios emergenciais capazes de garantir um nível mínimo de sobrevivência nas difíceis situações por que todos passam.

Proliferam manifestos, tomadas coletivas de posição e artigos qualificados que listam questões essenciais, mas subestimam o necessário equilíbrio da VIA com seus três componentes indispensáveis. Desprezam muitas vezes o Auxílio Emergencial que é elemento fundamental para as medidas de Saúde Pública.

O movimento sindical unido tem procurado (como o fez ontem em sua jornada nacional de esclarecimento e mobilização) apresentar-se aos trabalhadores e à sociedade como um exemplo de persistência e de insistência.

Trabalha para o esclarecimento do povo trabalhador, defende medidas de isolamento social e protocolos de combate à doença, articula-se com parlamentares, governadores, prefeitos e outras autoridades para a adoção de medidas imediatas de socorro ao povo e pratica a necessária e urgente solidariedade social.

Toda sua força deve ser, no entanto, direcionada à obtenção urgente do auxílio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia para todos os necessitados e de medidas de apoio à micro e pequena empresa como foi exigido na Carta dos 16 Governadores.

Os deputados e senadores devem ser convencidos a discutir e votar urgentemente a MP do auxílio emergencial elevando de imediato os exíguos valores determinados. Ao mesmo tempo, o movimento sindical deve reivindicar aos governadores e prefeitos ações complementares de auxílio e alívio fiscal imediatamente.

Ficar vivo e agir correta e persistentemente é obrigação coletiva.

Por: João Guilherme Vargas Netto.


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