É estarrecedor que não haja uma semana que o Museu do Holocausto de Curitiba não tenha que denunciar, reprovar ou repudiar um discurso antissemita, um símbolo nazista ou ato supremacista. No Brasil, em pleno 2021. São atos que ultrapassam qualquer limite de liberdade de expressão
O Museu do Holocausto, consciente da missão de construir uma memória dos crimes nazistas que alerte a humanidade dos perigos de tais ideias, reforça que a apologia a este tipo de símbolo é gravíssima. Nossa democracia não pode admitir tais manifestações.
Recentemente, o gesto foi classificado pela Anti-Defamation League como um sinal utilizado por supremacistas brancos para se identificarem. A ADL diz que o símbolo se tornou uma "tática popular de trolagem" por indivíduos da extrema-direita, que postam fotos nas redes de si mesmos fazendo o gesto
Importante destacar que grupos supremacistas e neonazistas têm ideias em grande medida coincidentes e frequentemente se mesclam. Pesquisas acadêmicas, como da antropóloga Adriana Dias, mostram crescimento no número de células neonazistas e no engajamento de integrantes no Brasil.
Tá na internet.
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