A sororidade é o novo republicanismo do PT.
Uma ideia nobre e necessária que os inimigos já identificaram como fraqueza.
Ao divulgar uma nota de solidariedade a Miriam Leitão, sem sequer ouvir os delegados petistas que estavam no voo da Avianca, a senadora Gleise Hoffmann apenas reforça essa impressão.
Deu o argumento perfeito para a direita: de que a presidenta do PT reconhece a truculência de seus correligionários.
Como ela, um monte de gente boa se autoflagelou nas redes, para a alegria de gente como Janaína Paschoal e Raquel Sheherazade, que desde ontem têm orgasmos no Twitter, com a ajuda da tropa global.
Miriam Leitão tem uma audiência diária de 50 milhões de pessoas, porque escreve n'O Globo, fala na CBN, na Globo News e na TV Globo.
Todo dia, escracha o PT e a esquerda, com insinuações que vão de incompetência a bandidagem pura e simples.
Esperou 10 dias para escrever sobre o holocausto pessoal que diz ter sofrido no voo da Avianca, tempo suficiente para uma análise de redes confiável sobre a circulação de vídeos ou imagens sobre o tema.
Quando percebeu que não havia nada, fez o artigo em O Globo.
E vieram, de imediato, as solidariedades irrestritas.
E a sororidade.
Por Leandro Fortes.
2 comentários:
Quando o PT e a esquerda vão aprender a deixar esse republicanismo de lado e entender que essa gente da direita não tem escrúpulos, e não se deve falar com eles com diplomacia.
São vermes rastejantes, covardes.
Fiquei indignado com essa cortesia da Gleissi um absurdo
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