TRANSPORTE COLETIVO EM PAULO AFONSO: Uma questão política.

"Apesar de as empresas de transporte urbano coletivo serem empresas privadas, existe um contrato de concessão pública – no nosso caso municipal – que regulamenta, fiscaliza e autoriza através do cumprimento de exigências mínimas para circulação desses veículos.

Na nossa cidade, a tarifa regulamentada por cada passagem na borboleta custa R$ 1,50. Por esse valor deveríamos possuir um serviço de excelência, mas não é o que acontece, usufruímos de frotas da década de 70, que põem em risco a segurança pública, contribuem com a maximização da emissão de poluentes atmosféricos e contribuem para impactação ergonômica, ou seja, são desconfortáveis, isso tudo é perceptível com a observação do número de envolvimentos dos coletivos em acidentes de trânsito e da insatisfação dos usuários deste serviço.

Essa realidade é bem diferente em outras cidades; os poderes público preocupados com o bem-estar social regulamentaram as concessões públicas municipais para transportes coletivos com a implementação da bilhetagem eletrônica, que substitui a utilização dos vales em papel – agravante na poluição – por cartões magnéticos, frota renovada, atendendo à segurança mínima para a circulação dos veículos nas vias, reduzindo a emissão de poluentes atmosféricos com medidas alternativas, proporcionando mais conforto aos usuários e adequando-se aos portadores de necessidades especiais – chamados de ônibus eficiente - .Ainda disponibiliza a integração temporal, onde durante um tempo determinado, os passageiros podem pegar outro ônibus sem nenhum custo adicional, no nosso caso, quem mora no BTN paga duas passagens para ir ao Moxotó, Siriema, Barragem leste e Centenário.

Tudo isso é possível com o empenho do poder público municipal, ao deixar de priorizar o corpo empresarial e pensar na verdadeira função do Estado, servir a sociedade, e o melhor de tudo, sem mexer na tarifa, pois algumas cidades disponibilizam estes serviços por R$ 1,50, e as empresas ainda saem no lucro. Com certeza, com essas atitudes iremos incentivar a utilização e conscientizaremos a população sobre o transporte público.


Por Filipe Magalhães"

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