ALIANÇAS POR DILMA.

O fortalecimento da base petista no Congresso para facilitar Dilma Rousseff, caso seja eleita, dificulta a montagem de palanques aliados nos estados, para 2010. Até agora, nas contas do PT, a aliança com o PMDB é bem provável no Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Amazonas. Em Roraima, Alagoas, Amapá e Mato Grosso, a situação não está definida, mas a tendência é a mesma. Em Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, o PT será caudatário do PSB. Na Bahia, Acre, Brasília, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins, no entanto, os candidatos petistas parecem irremovíveis.
A Serra o que é de Cesar
As circunstâncias tornaram o ex-prefeito carioca Cesar Maia, do DEM, a única opção real de palanque no Rio de Janeiro para o governador paulista José Serra, caso seja mesmo ele o candidato do PSDB à Presidência da República, em 2010.
Maia constrói, discretamente, a própria candidatura ao governo do estado. Com isso, pretende servir a Serra servindo ao DEM.
Com muito cuidado, ele abordou o tema no diário virtual chamado Ex-Blog, que mantém com grande audiência há alguns anos.
“Em geral, os partidos fortes e com candidatos a governador competitivos ganham duplamente o voto de legenda para seus deputados (...) Com um número de maior força para governador, os votos de legenda crescem”, escreveu.
A tradução é a seguinte: o número do partido é fundamental para eleger mais deputados e quem dá destaque a ele é o candidato majoritário, desde que competitivo. “É o meu caso”, ele deve segredar para seus botões.
Embora o DEM, no Rio de Janeiro, não seja forte – na última semana perdeu quatro deputados estaduais que migraram para outras legendas – ,- ao pontuar a força do candidato majoritário, Cesar Maia não pode deixar de se candidatar. Caso contrário, estará dizendo para os aliados: salve-se quem puder.
Ele, em caso de fracasso, mas com vitória do candidato tucano, terá garantido uma vaga ministerial.

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