Festas juninas: Prefeitos fazem acusação contra Rosemberg Pinto, diz Folha

Deu hoje na Folha sob o título “Cai, cai, balão”: “Prefeitos do interior da Bahia relatam ter recebido de Rosemberg Pinto, assessor especial do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a seguinte proposta: a estatal estaria disposta a patrocinar as festas de São João, tradicionais no Estado. Em troca, a prefeitura assume o compromisso de contratar uma das empresas indicadas pelo assessor para organização e montagem do arraial junino. As cotas de ajuda da estatal são variáveis, de acordo com o tamanho do município e da festa. Uma das empresas indicadas por Rosemberg, segundo prefeitos procurados, é a ST Estruturas, especialista em montagem de eventos no Estado.”
Sobre este assunto eu fiz “pós-graduação” em bater de porta em porta para conseguir captar verba para um projeto que foi aprovado pelo Ministério da Cultura dentro da Lei Rouanet. O São João de Paulo Afonso. O valor total era de R$ 1.212.690,10. Foram 03 anos de peregrinação. Dessas andanças duas eu posso destacar como sofríveis: 1ª por diversas vezes eu tentei entrar em contato com o Sr. Rosemberg e não consegui. Busquei inclusive a ajuda de um maioral dentro do Partido dos Trabalhadores, já que são do mesmo partido e essa pessoa só conseguiu falar com a secretaria de Rosemberg e nada mais. 2ª Consegui do responsável na Chesf por está área o compromisso de apoio no valor de R$ 500.000,00. Logo depois essa pessoa foi ser secretario do governo de Pernambuco e em um novo contato o valor caiu para R$ 300.000,00. Depois de muito esperar pela liberação do valor e sem conseguir falar com o novo responsável. Só consegui meses depois aqui em Paulo Afonso. Fui informado de que ninguém na diretoria sabia do projeto. E para encurtar a história. De tanto eu cobrar o apoio ao projeto alguém na Chesf teve a brilhante idéia de cancelar todo e qualquer apoio a projetos para festividades de São João naquele ano.
Isto só acontece porque toda a diretoria da Chesf fica no Recife – Pernambuco. Eles não têm nenhum compromisso Cultural com as cidades que geram Energia. Cultura para eles só existe no Estado em que moram. O pior é perceber, nesta luta, que os que deveriam defender as posições da nossa cidade e do nosso estado se calam por conveniências.

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