Dilma está bem de Saúde


A surpreendente doença da ministra Dilma Rousseff gera um "frisson" no cenário sucessório presidencial e pode colocar na linha de frente o PMDB que, não tenham dúvidas, já pensa nesta hipótese. É certo que, em segredo, Dilma tratou do linfoma, extirpando-o, mas é preciso saber que evolução terá e, mais principalmente, se ela vai tentar continuar atuando como chefe da Casa Civil com todas as suas energias, inclusive comandando o programa do PAC, ou terá que se poupar para cuidar da doença. Certeza não se tem, mas as possibilidades de a ministra vencer o câncer são grandes. O problema é que sempre se dá um prazo para cura total - em alguns casos cinco anos - e dentro de dez, 12 meses nós teremos o início da campanha sucessória. A ministra é nome "in pectori" do presidente Lula e além dela, não há outro nome no PT, um partido que gira em torno do núcleo, o presidente Lula. O que fazer, então? Esperar e esperar, mas até certo ponto. Há fortes possibilidades de a ministra realizar seu tratamento, previsto para quatro meses, de quimioterapia, e continuar tocando as suas obrigações no governo. O problema é que os políticos vão aguardar que exista outra carta na manga para ser sacada em momento de necessidade, e o PMDB entende que tem mais nomes do que o PT, pelo menos assim acha o presidente da Câmara, Michel Temer. Com Dilma na campanha é uma coisa, sem ela muda-se o panorama, com reflexos nos estados, de forma geral. Enfim, as conjecturas no momento são feitas sob o impacto da informação da doença, que poucos tinham conhecimento, gerando uma surpresa. Os médicos garantem cura total, e torce-se que assim seja, mas a questão, como em todas as coisa, é o tempo.

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