Saavedra ressalta que medidas básicas de prevenção e a vacinação seguem sendo a melhor forma de evitar a doença. "É fundamental que a população continue investindo no uso de máscara e álcool em gel. A gente também tem a vacina contra a influenza, que é o principal mecanismo de intervenção disponível na saúde pública”, completa.
Para esclarecer todas as dúvidas sobre o tema, a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) preparou um guia com as principais dúvidas relacionadas a doença:
Qual o período de identificação dos nove casos registrados?
Todos os nove casos que evoluíram para internação foram registrados no período entre 19 de novembro e 13 de dezembro.
Todos os casos de H3N2 evoluem para uma internação?
Não. Nem todos os casos de Influenza H3N2 necessitam de
internação. Em alguns deles, os sintomas são leves como uma gripe simples, logo
não são notificados.
Como é feita a contagem e identificação dos casos de H3N2?
O objeto de monitoramento da Vigilância em Saúde são os
casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que são justamente os casos
de gripe que evoluíram para um agravamento é foi necessário a internação. Se
houve a internação é necessário, obrigatoriamente, ser notificado. O serviço de
rotina da Vigilância faz esse monitoramento baseado no Sivep-Gripe, que é o
sistema de informação onde os estabelecimentos de saúde notificam um caso de
Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Já é possível considerar que existe um surto de H3N2 na
Bahia?
Não, a Bahia não enfrenta um surto de Influenza H3N2. O
parâmetro para se considerar que existe um surto é a notificação de todos os
casos em um mesmo território geográfico. No entanto, como a maioria dos casos foram
registrados em Salvador, pode-se dizer que a capital vive o início de um surto
da doença.
Qual a diferença de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
e Síndrome Gripal (SG)?
Na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) , os principais
sintomas são a dispneia/desconforto respiratório, a pressão persistente no
tórax ou saturação menor que 95% em ar ambiente, evoluindo para um caso mais
grave que, em muitas vezes, necessita de internação. Já no caso da Síndrome
Gripal, o quadro se caracteriza por sintomas mais leves, com pelo menos dois
dos seguintes sinais e sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, dor de
cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos.
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