“Ontem foi mais um episódio de
injustiça”, afirmou o governador Rui Costa ao comentar a rejeição do Supremo
Tribunal Federal (STF) ao pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente
Lula. Durante entrevista para emissoras de rádio de Juazeiro, onde cumpriu
agenda nesta quinta-feira (5), Rui voltou a classificar o julgamento de Lula
como “perseguição política” e disse que a maior injustiça relacionada ao
ex-presidente ocorreu antes mesmo do caso chegar ao STF, na primeira e segunda
instâncias judiciais.
“Isso não é justiça, é
perseguição. Nenhum cidadão está acima da lei. Se cometeu um erro, ele tem que
pagar. Mas para saber se o cidadão cometeu um erro ou não tem que apresentar o
mínimo de prova. [...] Eles reviraram a casa de Lula, a casa dos filhos, a
conta dos filhos, a conta da mulher de Lula, viraram tudo de perna para o ar.
Há cinco anos que ‘revistam’ o Lula e nunca acharam nada”, disse o governador
após assinar a ordem de serviço para construção da policlínica regional em
Juazeiro.
“Isso é um escândalo. É o uso
político da justiça para perseguir politicamente adversários e quem eles não
gostam. É isso que está acontecendo com Lula”, acrescentou Rui, que também
comentou o voto da ministra Rosa Weber. “Ontem, ela votou contra o presidente
Lula, mas se na semana que vem for votada a tese, o resultado será 6 a 5 ao
contrário. Então o Lula será o único prejudicado? ”, questionou o governador.
"A decretação da prisão
por Sérgio Moro mostra claramente o caráter político da decisão. Não espera
sequer a publicação do acórdão, nem os outros recursos aos quais o presidente
Lula tem direito, e determina a prisão. Isso explicita o medo que essas elites
têm de Lula. Só reforça a força do presidente, como já ressaltei antes, e a
nossa certeza de que haverá reação do povo; de que vai haver resistência. Mas a
maior resistência de todos e todas será derrotar essas elites carcomidas,
ultrapassadas, que ainda carregam o resquício feudal e do escravagismo nesta
pátria. Elites que serão derrotadas nas eleições de outubro. Lula continua
sendo candidato, mesmo na prisão. Essa é a decisão da direção nacional do
Partido dos Trabalhadores e a decisão pessoal dele.
Deputado Durval Ângelo - líder
do Governo
Líder do Governo de Minas
Gerais.
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