Jefferson, representante do Sindicato dos Motoboys do ABC
paulista na vigília Lula Livre, foi o militante atingido por um tiro às 4:15 da
madrugada do último sábado no acampamento Mariza Letícia onde dormem parte dos
militantes que estão em Curitiba. Ele estava no seu turno como vigia. A bala de 9 mm disparada pelo criminoso
alvejou o maxilar na lateral e saiu por trás do pescoço, sem atingir a coluna
ou nenhuma artéria vital. Hoje, ele amanheceu melhor, recebeu visita dos
companheiros, e apesar do inchaço no rosto começa a falar algumas palavras. Vai
ficar bom. Enquanto nós pedimos justiça e democracia pacificamente no exercício
de nossos direitos , por outro lado, fascistas racistas, do sul do país nos
agridem com insultos, socos, pedras e tiros. Não existe argumento plausível
para tamanha violência. Não vamos recuar, nem nos intimidar, sempre enfrentamos
adversidades, inclusive a ditadura militar, que pouco difere da atual de parte
do Judiciário que é imposta e acobertada por tudo o que há de reacionário no
país. A vigília continuará enquanto
perdurar o Estado de Exceção consumado recentemente no sábado 7 de abril, com a
prisão política do melhor presidente que o Brasil já teve, respeitado e
admirado em todo os continentes. O único da história recente que dedicou-se a imensa maioria menos
favorecida e que fez o país ter a 5° economia do mundo. Amanhã teremos um 1° de
Maio diferenciado com a união das 7 principais centrais sindicais do país; da
esquerda com sua militância e cidadãos das mais diversas classes indignados por
tanto retrocesso, entreguismo, perda de direitos e conquistas sociais
fundamentais. Vamos à luta, é vida que segue. Somos milhões e uma imensa
maioria.
Por Fernando Coelho.
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