O aposentado Carlos Geovani Cirilo, baleado covardemente na boca
durante protesto pacífico dos trabalhadores em Brasília contra as Reformas
Trabalhista e Previdenciária, e que permanece internado em recuperação no
Hospital de Base, na mesma cidade, recebeu nesta terça-feira a visita de dois
homens não identificados que se declararam da corregedoria da Polícia Militar.
Mesmo ele ainda estando em recuperação e com a recomendação médica de
não poder falar, os dois intrusos insistiram em ouvir suas declarações.
Posteriormente, como ele não tinha condições, apresentaram documento e pediram
para que ele assinasse. A filha do aposentado, Sirlene Cirilo, se recusou a
assinar e disse que só assinaria depois que ele o fizesse. A moça, então,
exigiu a retirada deles da enfermaria do hospital, ameaçando chamar a direção
do estabelecimento.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) condena esse tipo de atitude e vai
exigir das autoridades uma explicação para este incidente. Carlos Cirilo foi
vítima de uma agressão a tiro durante uma manifestação pacífica de
trabalhadores e foi tratado pelos dois estranhos que alegaram serem PMs como
delinquente e irresponsável, sendo que o tiro que o atingiu por pouco não lhe
causou a morte. Tal atitude é incompatível com o estado democrático de direito,
e só observada durante a Ditadura Militar, que tanto dano a causou à família
brasileira e à sociedade. Ricardo Patah Presidente Ugt Nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário