Precisamos falar mais de Napoleão, o ministro que estava abatido no julgamento do TSE, foi avisado de que um filho agitado pretendia invadir o plenário com um envelope, ficou tensionado, começou a discursar e disse que os inimigos devem ser degolados. Depois do discurso, teria aumentado seu abatimento.
Napoleão Nunes Maia Filho é mais uma figura esdrúxula do cada vez mais estranho Judiciário brasileiro. Junta-se à parceria de gente como Gilmar Mendes e Sergio Moro entre os ídolos da direita na Justiça.
Os jornais já informaram várias vezes que delatores o comprometeram por envolvimento em relações anormais com a OAS e com a JBS.
O que Napoleão tem a explicar? Quem irá investigar Napoleão? O que havia no envelope? Por que o filho do ministro estava tão apressado e nervoso? Napoleão estaria à espera de uma notícia ruim durante o julgamento?
Napoleão, que apareceu assim tão de repente, não pode pretender sair de fininho, sem que saibamos mais a seu respeito. Ninguém faz um gesto de degola impunemente, muito menos num tribunal. Ou faz?
Por Moisés Mende.
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