Brasil, 26 de out de 2014. Já
passava das 20h, quando nas redes sociais, mesmo antes do anuncio oficial,
circulavam notícias de que a Presidenta Dilma tinha vencido o candidato Aécio
Neves no segundo turno. Confirmado logo depois pelo Tribunal Superior.
Pouco tem depois, na cidade de
Belo Horizonte, o candidato derrotado, Aécio Neves, fazia um discurso e reconhecia
sua derrota e pede a Dilma para “unir o Brasil”. Visivelmente abalado, ele
disse que tinha ligado para a vencedora que cumprimentou Dilma pela vitória,
por telefone, “e desejei a ela sucesso na condução do seu próximo governo”.
Parecia resignado a aceitar o resultado das urnas.
Mas. No dia 18 de dezembro de
2014 o PSDB pede ao TSE a cassação de Dilma e posse de Aécio como presidente. A
alegação era a de que a campanha do PT foi paga com dinheiro de corrupção. Este
fato ocorreu no mesmo dia da diplomação da Presidenta pela justiça.
Só que agora ficamos sabendo
que tudo não passou de birra do Aécio porque teria ficando chateado com as
brincadeiras dos Petistas com sua derrota. Essa molecagem seguiu adiante e
terminou com a retirada, pelo Congresso Nacional, através de Impeachment por suposto
crime de “pedalada fiscal”, de Dilma Roussef.
Era o início de um plano que
visa levar a Presidência da República, sem passar pelas urnas, um nome do PSDB.
E para isso, eles se juntaram ao que há de pior na política nacional. Deram o
Golpe com o apoio da grande mídia e da inercia de um judiciário acovardado.
Perderam quatro eleições majoritárias
e querem entrar pelo esgoto da história, através de um golpe dentro do golpe,
com eleições indiretas realizadas, caso o Golpista de plantão caia, por um
congresso que tem a menor credibilidade pública de todos os tempos.
Depois de tocar fogo no país, de
patrocinar o golpe jurídico parlamentar, eles querem dar o golpe dentro do
golpe, o que seria o golpe perfeito para quem não tem votos nem apoio popular
para conduzir a nação.
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