Aleluia avisa a Dilma que o povo não quer só Bolsa Família.

“A gente não quer só Bolsa Família. A gente quer saúde, educação, segurança e desenvolvimento social e econômico”. Parafraseando a música dos Titãs, “Comida”, o vice-presidente nacional do Democratas, José Carlos Aleluia, manda um recado para a presidente Dilma Roussef, que, nessa terça-feira (01/03) , esteve na Bahia, onde anunciou o reajuste do programa social.

Para Aleluia, a exemplo do que foi na era Lula, a demagogia continua sendo o combustível que move o governo do PT. “A presidente Dilma anuncia que não haverá emprego neste ano, muito menos reajuste para o funcionalismo público. No entanto, concede aumento de até 45,5% para o Bolsa Família”, observa.

Para Aleluia, o corte de R$ 50 bilhões propagado pelo governo Dilma não passa de uma ficção e um atentado à inteligência do povo brasileiro. “Se, efetivamente, a presidente pretendesse dar um fim à farra iniciada por Lula, com gastos espetaculares e ações predatórias, começaria pondo um fim às imensas despesas com a contratação da companheirada, sem levar em consideração o mérito”.

Outra medida eficaz para qualificar os gastos públicos, na opinião de Aleluia, seria suspender a realização de obras inviáveis, como a faraônica transposição do Rio São Francisco e o megalômano trem-bala. “Os trabalhos da transposição estão paralisados ou caminhando em marcha lenta a um custo impróprio para o bolso do povo”, diz.

O ex-deputado nota que as ações de Dilma até o momento não sugerem a moralização das contas públicas, mas a continuação da gastança e dos desmandos iniciados e acelerados na gestão Lula. “Essa é a verdadeira razão de o país voltar a viver o terror da inflação”, afirma. “O programa Bolsa Família, por exemplo, acabou sendo desvirtuado pelo governo do PT”, diz Aleluia. Segundo ele, ao contrário do que se esperava, por desinteresse do governo, essa necessária ação social não tem aberto perspectivas claras para que as famílias beneficiadas encontrem meios de levar uma vida digna às custas de seu trabalho.

“Lula e Dilma construíram uma dependência permanente das famílias mais humildes, que não percebem no horizonte a possibilidade de bancar o seu sustento e nem sequer caminhos para os seus filhos”, critica Aleluia.

Da Assessoria.

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