Músicas 'proibidas' de Zé Ramalho são lançadas em caixa.

Pacote de CDs e DVDs traz versões de canções de Raul Seixas que haviam sido vetadas por Paulo Coelho.

Antes de se firmar como músico popular, o paraibano Zé Ramalho soube o que é morar na rua, como cantaria o cearense Belchior, e passar fome na Cidade Maravilhosa, como diria o baiano Raul Seixas. Foi íngreme a ladeira até a consagração, em 1978, com canções esquisitas como “Avôhai”, “Vila do Sossego” e “Chão de Giz”. Hoje com 61 anos, Zé parece um homem empenhado em saber quem é, de onde veio, como e por que se tornou o aventureiro que abortou uma projetada carreira de médico para levar a vida incerta de um seguidor do rock’n’roll.

Zé não costuma ser percebido exatamente como um roqueiro, mas os passos de autoconhecimento que vem trilhando evidenciam que isso foi o que ele sempre foi, embora de um modo peculiar, que talvez só um rapaz nascido numa vila nordestina do (desas)sossego chamada Brejo do Cruz pudesse expressar. Na coleção de quatro CDs e um DVD denominada “Caixa de Pandora”, lançada há pouco, reúnem-se caminhos musicais trilhados com sucesso, mas também atalhos e desvios que, nem tão bem-sucedidos, ficaram perdidos no percurso.

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