HABEAS CORPUS PREVENTIVO


No dia 24 de abril ao me dirigir a Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, como tenho feito desde que começou a luta dos Aprovados no Concurso Público de Paulo Afonso, para registrar em vídeo e foto o que ocorre durante a seção, fui impedido na porta que dá acesso. Estava comigo o amigo Ademilson, mas conhecido como Totó, que também foi proibido pelos guardas municipais que lá estavam para garantir que não entrariamos.
Fomos informados que o ato era um pedido do Presidente da casa.
Tentamos falar com os Vereadores da oposição via celular.
Mas não conseguimos.
Depois de algum tempo e ao ver que não havia solução para o caso, o amigo Antônio Guedes, assessor do Vereador Daniel Luiz, foi falar pessoalmente com os parlamentares. Conseguiu através de Gilson Fernandes, que falou com o Presidente, a autorização para nossa entrada. Mas com uma condição, não poderíamos registrar o que ocorria lá, nem com fotos, nem por vídeo.
Entramos e percebemos que várias pessoas tiravam fotos e registravam em vídeo. Não aceitamos fazer parte desta situação e saímos dois minutos depois.
No dia seguinte ao estar novamente na Câmara fomos novamente informados que a nossa presença estava proibida e fomos mais uma vez censurados. Agora de ver contas públicas que lá estão a disposição da população.
Não nos restou alternativa. Entramos com um Habeas Corpus Preventivo com pleito de Medida Liminar em nosso favor. Estamos esperando o parecer da justiça para que possamos voltar aquela casa para registrar o que lá acontece e ver como está sendo usado o dinheiro que para lá é destinado.
O direito de Ir e Vir é sagrado e está garantido pela Constituição Federal.
Copia do Habeas Corpus Preventivo no Jornal na Laje.

Um comentário:

PERSIVAL DE DOUZA disse...

Por isto é que não vou até a minha casa, a sua casa, a nossa casa. Os que lá colocamos, neu voto, seu voto ou nosso voto, eles foram para lá defender o nosso clamor, os nossos interesses, e não as falcatruas que são por direito de quem está no poder. Isto me inoja.
E quem não sabe o passado de muitos que lá estão.